terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Governo Sartori ou Projeto "Britto-Reload" - Fiergs, Federasul, Agenda2020, Farsul e Grupo RBS




O que o grupo RBS está propondo com seus noticiários e programação que exaltam as pessoas a praticarem a solidariedade recheada de pieguices? 

- Nada mais nada menos que o Estado Mínimo. 

O governador José Ivo Sartori tem como objetivo transformar a Orquestra Estadual em Conjunto de Câmara Municipal. Não se engane que o governo mínimo irá melhorar a qualidade de vida das populações menos favorecidas e mesmo a classe média. Nada disso. A meta é acumular o dinheiro advindo da sociedade por meio de impostos e aplicá-lo em projetos que favoreçam um conjunto de corporações de grandes empresas. Poderíamos dizer que o projeto "Britto-Reload" foi elaborado por entidades empresariais como Fiergs, Federasul, Agenda2020, Farsul e Grupo RBS (Rede Globo News), que executa, capciosamente, o papel de Comunicação Social do governo estadual. A exaltação da solidariedade, a propaganda de sermos criativos na crise, informar é transformar e jogar a responsabilidade dos problemas do estado nos ombros da população, tem o intuito de alienar politicamente o Rio Grande do Sul. Com isso, vai de vento em popa a privatização do Pampa. Em alguns anos, com estado mínimo, os grandes  grupos corporativos de mídia serão generosamente recompensados com grandes quantidades de verbas governamentais em publicidade; as corporações empresariais encherão as "burras" com o dinheiro dos impostos transformados em isenções fiscais e financiamentos amigáveis, enquanto, o gaúcho a pé será duplamente penalizado, pois  financiará o estado neo liberal e pagará a conta da segurança, educação e saúde privatizadas.




Um olhar mais acurado nos veículos de "comunicação" que integram o grupo RBS, notaremos que quando uma noticia negativa sobre a administração estadual é publicada, em uma de suas varias plataformas de mídia, jamais ouviremos Governo Sartori, como ouvíamos de forma repetitiva Governo Tarso - em casos idênticos. Nestas situações, o Governo Sartori é substituído por Poder Público e amiúde é endereçada a responsabilidade, sub-repticiamente, ao Governo Federal. O grupo RBS se transformou num trampolim para candidaturas politicas - que se coadunem com a filosofia do poder econômico-neoliberal. No último pleito, em 2014, esta mídia corporativa tinha candidatos oriundos de seus quadros para governador, senado e deputado, além de apoiar candidatos dispostos ao projeto neoliberal. É patente, para um bom observador, que as reportagens de âmbito regional inseridas nos seus noticiários, buscam como alvo prefeituras administrada por partidos de esquerda, com a intenção de desestabilizar por meio da repetição de algum fato desfavorável, até a exaustão, que em municípios administrados por seus "aliados" passam desapercebidos.



O Projeto "Britto-Reload" elaborado pelas elites gauderias, almejam o pedágio nas estradas, privatizações de estatais, diminuição nos quadros do funcionalismo público, mesmo nas áreas de Segurança, Saúde e Educação - aliás, a Educação do Rio Grande do Sul, que tinha como secretario Viera da Cunha do PDT, acaba de ser privatizada.  Mais uma vez a população gaucha é levada a cabresto pelas grandes mídias em direção ao precipício do Estado Mínimo, para o abismo da alienação, para o tsunami dos pedágios, abrindo uma enorme fenda entre os donos do estado mínimo e a população que financia a festa do andar de cima....